Glauber Rocha e o cinema.
Glauber de Andrade Rocha (vitória da Conquista, 14 de março de 1939 - Rio de Janeiro, 22 de agosto de 1981) foi um cineasta brasileiro, e também ator, escritor e roteirista.
Um homem de personalidade marcante, cineasta de uma inteligência genial e como todo gênio muitas vezes incompreendido, chegando a ser arremessado ao ostracismo, porém isso não impediu que Glauber Rocha fosse mais uma dessas pessoas a frente de seu tempo.
Podem falar que Glauber era esquerdista, comunista, utópico, mas prefiro dizer que ele era um brasileiro consciente e inconformado com a desigualdade e empilhamento estrangeiro o qual sofre o nosso pais até os dias de hoje.
Seus filmes mudaram a concepção do que é cinema no Brasil, ultrapassando as barreiras e ganhando o mundo. Chocando plateias em todo o mundo não só pelas mensagens que traziam, mas também pelas formas ausadas e inovadoras de se fazer cinema. Criando uma nova estética, revisando criticamente com imagem a realidade.
"O Cinema Novo sou eu."
É verdade. Se consciderarmos que a proposta do Cinema Novo era inovar, romper com o estilo trazido dos Estados Unidos da América. de bular a falta de recursos financeiros e incentivo governamental, Glauber o fez com maestria. Era um apaixonado pelo que fazia.
Foi um revolucionário ao seu modo, sua construção de cinema era politico - revolucionária. Sua produções eram carregadas em criticas sociais que não se calaram mesmo com o Brasil vivenciando o período de ditadura militar.
Curiosidade:
Em entrevista concedida pelo cineasta Joel Pizzini para o jornal Folha de São Paulo (17/08/2006) Martin Scorsese diz que filmes de Glauber Rocha o influenciaram.
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Querendo conhecer u pouco mais sobre Glauber Rocha assista ao documentário
"Glauber o filme, Labirinto do Brasil". (diponibilizado no Youtube)
E claro, não deixem de assistir aos seus filmes, que são de tamanha potencialidade ao ponto de se manterem atuais até os dias de hoje.
Fonte:
wikipédia
Jornal Folha de São Paulo, 17 de agosto de 2006, ANO 86 - N° 28.260, EDIÇÃO SÃO PAULO.
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