sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Cotidiano:feminismo antes e depois da revolução Francesa



Revolucionários, é imprescindível mencionar a participação feminina. Mesmo depois de sua vital importância para o movimento, as mulheres são apresentadas como vítimas de uma injusta opressão, após a tomada do poder pela burguesia. A favor delas era preciso - diziam os revolucionários - proclamar uma igualdade com os homens. Entretanto, o que verdadeira e impressionantemente acontece, é que a chamada democracia, de fundo igualitário e de índole republicana, cria uma verdadeira exclusão das mulheres em diversos aspectos. Estas são impedidas de fazer política e, em 1807, perdem o direito de frequentar a Universidade. A Revolução Francesa de 1789 declara uma série de direitos que deveriam valer para todos os cidadãos. Estes, porém, são basicamente os homens: o cidadão deve ser francês, do sexo masculino, proprietário de bens imóveis e com uma renda mínima anual elevada.

Apesar dessa série de fatores, é exatamente durante a Revolução Francesa que surge o primeiro exemplo de um movimento de mulheres.
Durante o movimento, muitas mulheres participam ativamente da luta contra a aristocracia. Por exemplo, são elas que lideram as passeatas que acabam levando o rei Luís XVI a abandonar o seu castelo em Versalhes. Em Paris, formam-se diferentes grupos de mulheres. Paralelamente à igualdade de direitos políticos em relação aos homens, elas reivindicam também mudanças na legislação conjugal, e melhores condições de vida. Entre as representantes femininas dessa marcante revolução, merecem destaque, certamente, os nomes de Claire Lacombe, Pauline Léon, Olympe de Gouges e Théroigne de Méricourt.

Depois da Revolução...
Como vocês puderam constatar nos parágrafos anteriores, as conquistas pretendidas pelas mulheres durante a revolução não foram alcançadas, nem mesmo com o estabelecimento de uma união política.No entanto, a vontade feminina de exercer cidadania e ser tratada igualmente aos homens pela sociedade permaneceu forte e contagiou as próximas gerações que com determinação e muita luta, conseguiram fazer com que suas vozes fossem ouvidas.

Educação da mulher
Uma ideia inédita de educação feminina aparece em 1892 com a inglesa Mary Wollstonecraft, uma das personalidades mais significativas do Feminismo.Em seu livro, "Defesa dos Direitos da Mulher" ela enfrenta a teoria de Rosseau, principal ideólogo da revolução, e defende a idéia de que a inferioridade da mulher deve-se única e exclusivamente a educação a elas oferecida, propondo, dessa forma, igualdade na formação intelectual entre os sexos.

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