sábado, 15 de novembro de 2014

MOZART E O MELHOR AMIGO DO HOMEM


Wolfgang Amadeus Mozart, grande compositor clássico, nasceu no dia 27 de janeiro de 1756, em Salzburgo, na Áustria. Extremamente importante, esse compositor do século XVIII é considerado como um dos músicos mais famosos. Foi em Paris, quando Wolfgang tinha sete anos, que suas primeiras obras publicadas apareceram.

Mozart teve vários anos de glória, sendo reconhecido por reis e rainhas de toda Europa. No entanto, nunca soube lidar com dinheiro. A exploração de sua bondade e genialidade musical logo surgiria por parte de grandes oportunistas. Já casado, começou a ver sua vida desmoronar. A mulher abandonou-o. A mãe, que tanto amava, adoeceu gravemente. Mozart, sem dinheiro, vendia composições em troca de remédios para sua mãe, que faleceu após alguns meses. Triste e desiludido, Mozart caiu enfermo.

O único amigo fiel, seu cachorro, foi quem ficou ao seu lado até o dia de sua morte, em 5 de Dezembro de 1791. Mozart foi enterrado numa vala comum, em Viena. Sua mulher, Constanze Weber, que estava em Paris, ficou sabendo da morte de Mozart e partiu para Viena a fim de visitar o túmulo do marido. Ao chegar lá, entrou em desespero ao saber que Mozart havia sido enterrado como indigente, sem que lhe dessem nem uma placa com seu nome como lápide.

Era dezembro (inverno europeu), fazia frio e chovia em Viena. Constanze resolveu “vasculhar” o cemitério à procura de alguma “pista” que pudesse dizer onde Mozart fora enterrado. Procurando entre os túmulos, viu um pequeno corpo, congelado pelo frio, em cima da terra batida. Chegando perto reconhece o cachorro querido de Mozart.

Hoje, quem visitar Viena, verá um grande mausoléu, onde está o corpo de Mozart e de seu cachorro. Foi por causa do amor desse animal de estimação que Mozart pode ser achado e removido da vala comum onde fora enterrado. Ele permaneceu com seu dono até depois do final. Morreu junto ao tumulo de seu dono porque, sem ele, não poderia mais viver.

Encontrei esse texto na internet há alguns dias. Poético e emocionante… Quanto dessa história é verdade?

Curiosa fui em busca de mais informações. Descobri que o corpo de Mozart não foi encontrado, e que o Mausoléu é apenas uma homenagem (mas que há realmente a figura de um cão entre as esculturas). Descobri também que o enterro simples, em vala comum, era normal na época (e não uma consequência da desgraça de Mozart como o texto faz parecer).

Por outro lado há várias citações sobre um cão que seria companheiro de Mozart nos últimos anos de vida, e há pinturas e gravuras antigas em que é mostrado o enterro de Mozart sendo acompanhado apenas por um cão. Dá o que pensar…

O que sei sobre nossos amigos de quatro patas é que esse amor vai além da vida é real. Acompanhei mais de um caso de cães que entristeceram e mudaram seu comportamento após a morte do dono ou de alguém da família. E já vi em jornais e na televisão casos de cães que acompanharam seus donos para o cemitério… e ficaram por lá.

Lembro muito de uma história que li quando era criança, numa revista sobre cães, sobre um cãozinho que se recusava a sair de perto do túmulo do dono. Toda a cidade passou a cuidar do cãozinho, que viveu ainda por alguns anos. Semana passada vi na TV outro caso, de um cão numa cidadezinha do interior, que acompanha todos os cortejos fúnebres da cidade. Há quem acredite que ele procura ainda pelo dono.

Um amor como esse merece respeito e atenção.

JULIANA SAMPAIO


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