quarta-feira, 8 de abril de 2015

O HOMEM É A MEDIDA DE TODAS AS COISAS




Não desejo ser pedante como algumas mulheres que pousam nos meios sociais como detentoras das verdades e propagandeadoras da moral. O mundo e as pessoas ainda constituem para mim grande e agradável mistério;  trago fácil no rosto esse sorriso que tanto dizeis detestar enquanto eles veneram como o faria a Afrodite. 

Petulância minha comparar-me a tal deusa? 

Não, maior petulância é a sua que vem mantendo o meu culto de adoração vivo , permanente mais do que qualquer homem o faria, porém acredita ser capaz de repreender-me por aquilo que nunca teve coragem de conhecer. Ah! Pobre mulher mal amada. Es desdenhosa da beleza, juventude, conhecimento, força e independência. 
Deixe-me como estou: incorrigível e feliz como os tolos.

 Pois ainda que frívola sou aquela que desperta as paixões. Tu madura e sábia como aqueles saídos da caverna de Trofônio.    Saiba que não me importo que vivas em constante melancolia, nem que tente a todo custo chamar minha atenção, mas apenas te peço um favor: não jogue em meus ombros o peso das suas fadigas conjugais, pois somos pessoas de personalidades e ambições muito opostas. 


Na vida escolhi estar em constante movimento,  ainda sou começo, não fim.

Sou mulher e revolução.

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